1. O descontentamento da população
Em 1811, as invasões francesas terminaram, mas o país ficou numa situação muito difícil:
- a família real continuava no Brasil;
- o Reino ficou mais pobre e desorganizado após as invasões;
- os ingleses controlavam quase todo o comércio com o Brasil.
As ideias liberais, vindas de França, tinham cada vez mais adeptos.
Em 1817, em Lisboa, regista-se a primeira conspiração liberal, chefiada pelo General Gomes Freire de Andrade. Descoberto, foi preso e enforcado.
Em 1818, forma-se no Porto uma organização secreta, o Sinédrio, com o objectivo de preparar uma revolução liberal.
O Sinédrio reunia burgueses do Porto (comerciantes, juízes, proprietários), entre os quais se destacava Manuel Fernandes Tomás. Também aderiram alguns militares.
No dia 24 de Agosto de 1820 deu-se a revolução.
A população do Porto aderiu com entusiasmo. Um mês depois, aderia Lisboa. A revolução espalhou-se então a todo o país. Os ingleses foram afastados e criou-se a Junta Provisional do Governo do Reino.
3. A Constituição de 1822
As Cortes Constituintes de 1822
Esta Junta passou a governar e preparou as primeiras eleições para deputados às Cortes Constituintes, isto é, a Assembleia que tinha como função elaborar uma Constituição de acordo com as ideias liberais.
Em Setembro de 1822, as Cortes Constituintes aprovaram a 1ª Constituição Portuguesa.
D. João VI regressa do Brasil, com a família e a corte, assina a Constituição e jura respeitá-la.
Esta Constituição estabelecia:
- a soberania da nação: o poder do rei devia submeter-se
à vontade dos cidadãos, através do voto;
- a igualdade e liberdade dos cidadãos face à lei.
- a separação de poderes: legislativo, executivo, judicial;
- a separação de poderes: legislativo, executivo, judicial;
Monarquia Absoluta Monarquia Liberal
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